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BISTURI Sexta-feira, 07 de Novembro de 2025, 15:02 - A | A

07 de Novembro de 2025, 15h:02 - A | A

BISTURI / LIBERDADE POLÍTICA

Mendes rebate chefe do PL após cobrança de apoio a Fagundes

Governador defende autonomia e diz que prefeitos e líderes não são obrigados a seguir imposições partidárias.

Da Redação
A Bronca Popular



No Brasil, partido político não é prisão, nem camisa de força. Prefeitos, governadores e senadores possuem liberdade para decidir seus rumos e apoiar quem quiser, sem serem reféns de siglas ou caciques.

Essa autonomia é parte do jogo democrático e está assegurada pela legislação.

Foi sob essa ótica que o governador Mauro Mendes (União Brasil) reagiu à determinação do PL de impor apoio exclusivo ao senador Wellington Fagundes na disputa ao Governo de Mato Grosso em 2026.

Mendes foi direto: “Ninguém é submisso a uma decisão partidária, principalmente quem ocupa cargo de Executivo. Eu posso mudar de partido a qualquer momento, e qualquer prefeito ou senador também pode. A lei garante essa liberdade.”

A fala foi uma resposta à orientação do presidente estadual do PL, Ananias Filho, que tenta conter dissidências dentro da legenda, especialmente entre prefeitos e lideranças que se aproximam do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos).

Na prática, Mendes apenas verbalizou o óbvio: no Executivo, a independência política é um direito, não uma concessão.

Prefeitos e governadores não são soldados de trincheira partidária. São gestores eleitos para representar o povo, não para obedecer chefes de partido.

A tentativa de impor fidelidade cega é um resquício autoritário que contrasta com o espírito democrático. Em tempos de alianças voláteis e projetos regionais próprios, a coerção política perdeu espaço para a liberdade de escolha — e é ela que dá legitimidade às decisões e fortalece a democracia.

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