Da Redação
A Bronca Popular

Em mais uma jogada eleitoreira travestida de política pública, a vereadora Michelly Alencar (PL) tenta transformar o Mounjaro – medicamento de alto custo usado no tratamento da obesidade – em vitrine para sua pré-candidatura à Assembleia Legislativa em 2026.
Com R$ 1,2 milhão de emenda destinada à Prefeitura de Cuiabá, o "Programa Mounjaro" foi lançado com pompa, discursos emocionados e a falsa promessa de que a capital se tornará referência nacional no combate à obesidade. Balela.
A verdade é que o medicamento será distribuído de forma limitada e pontual, sem qualquer estrutura duradoura ou política pública consolidada. O SUS, desde sua criação em 1988, já oferece acompanhamento nutricional, psicológico e incentivo à prática de atividades físicas — tudo o que foi propagandeado como “inovador”. A diferença? O SUS não serve a campanhas eleitorais.
Ao transformar o Mounjaro em propaganda pessoal, Michelly ignora a complexidade do tratamento da obesidade e reforça o mito do “remédio milagroso”. É oportunismo puro, uma tentativa de engordar sua imagem política às custas de um problema grave e crescente.
A população precisa de políticas públicas estruturadas, não de pílulas eleitorais enfeitadas de marketing.
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