Da Redação
Blog Edição MT
O senador Wellington Fagundes (PL) se atrela novamente ao ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), na tentativa de ampliar o arco de apoio à sua virtual candidatura ao governo do Estado em 2026. A verdade é que eles nunca se afastaram de fato — sempre foram unha e cutícula, quase irmãos siameses.
Fagundes apoiou as duas campanhas de Emanuel à Prefeitura da Capital, e a aliança entre ambos remonta à polêmica era Silval Barbosa, quando Nenel foi flagrado com maços de dinheiro escorregando dos bolsos do paletó, e um indicado de Fagundes no DVOP já estava “no bico do corvo”.
Para uma influente liderança política, essa reaproximação é, na prática, um reencontro de velhos companheiros que buscam sobrevivência política. Há quem diga que personagens burilados pelo GAECO, DEFAZ e DECCOR voltam a se mover nos bastidores para consolidar o nome de Fagundes ao governo — um esforço para sair do ostracismo e, à sombra do poder, garantir uma sobrevida.
É de amplo e notório conhecimento popular que Emanuel Pinheiro engarupa na candidatura de Wellington Fagundes com um objetivo bem calculado: assegurar para si uma cadeira na Assembleia Legislativa. Enquanto isso, Fagundes delira com o sonho do Paiaguás, convencido de que pode alcançar o topo do poder amparado pela força das velhas alianças.
Nos corredores da política cuiabana, Emanuel trabalha ativamente para fortalecer a candidatura de Fagundes. Mas a dúvida permanece: o prefeito Abílio Brunini (PL), histórico rival de Nenel, subiria nesse palanque? E a prefeita Flávia Moretti, de Várzea Grande, aceitaria embarcar nessa aliança forjada nos esgotos da política?
No fim das contas, a união de Fagundes e Pinheiro soa como um retorno indesejado do passado — uma parceria que envergonha não apenas Cuiabá, mas todo Mato Grosso.










