Da Redação
Blog Edição MT
A senadora estadual da Califórnia, Marie Alvarado-Gil, de 50 anos, está sendo processada por seu ex-chefe de gabinete, Chad Condit, em uma ação civil que alega assédio sexual e abuso de poder.
O processo, registrado no Tribunal Superior de Sacramento em 5 de setembro, acusa a parlamentar de forçar Condit a realizar favores sexuais e de ter causado uma lesão nas costas dele durante um dos episódios de abuso.
Condit, que trabalhou para Marie durante sua campanha ao Senado em 2022 e assumiu o cargo de chefe de gabinete após sua eleição, alega que a senadora estabeleceu uma "relação de troca sexual" para manter seu emprego.
O ex-assessor afirma ter sido forçado a realizar sexo oral em várias ocasiões durante viagens de trabalho, alegando que cedeu por medo de ser demitido.
Segundo o processo, o último incidente ocorreu dentro de um carro, quando Condit sofreu uma lesão grave, resultando em três hérnias de disco e problemas no quadril. Ele afirma que, após começar a recusar os avanços sexuais da senadora, foi ameaçado e punido, culminando em sua demissão em dezembro de 2023, dois meses após uma cirurgia nas costas.
Marie Alvarado-Gil, que recentemente trocou sua filiação partidária de democrata para republicana, ainda não comentou as acusações. No entanto, seu advogado, Ognian Gavrilov, negou veementemente as alegações, classificando-as como "falsas e financeiramente motivadas". A senadora, que é mãe de seis filhos e sobrevivente de câncer, está cooperando com o processo legal.
O Senado da Califórnia também informou que Marie está colaborando com as investigações e que o caso seguirá os trâmites judiciais.