Edésio Adorno
Tangará da Serra
O governador Mauro Mendes (DEM) ainda não assumiu publicamente a intenção de disputar a reeleição. Sempre que é instigado a falar sobre o pleito de 2022, ele acentua que sua preocupação prioritária, no momento, passa longe do processo político-eleitoral. “Meu fogo é governar MT e melhorar as condições de vida população. Eleição se discute no momento certo”, reitera Mendes com o pragmatismo habitual.
Nos bastidores, no entanto, ninguém tem duvida que Mendes será candidato à reeleição.
“Com o governo bem avaliado, fazendo entregas importantes em todas as áreas pelos quatro cantos do estado é natural que ele tente um novo mandato e se assim o fizer dificilmente será abatido”, avalia um experiente analista político.
O franco favoritismo de Mendes em eventual recandidatura já despertou a cobiça até de críticos de sua gestão.
O senador Wellington Fagundes já tentou se aproximar do chefe do executivo em busca de apoio para sua reeleição ao senado.
Interessante mesmo é a fila de interessados em compor chapa com Mendes. Os deputados Eduardo Botelho, Max Russi e até Wilson Santos já teriam se oferecidos para ocupar a vice de Mendes.
Por fora, as ex-prefeitas de Várzea Grande (Lucimar Campos) e de Sinop (Rosana Martinelli) também miram a vaga.
Para decepção de muitos, o nome mais cotado até aqui para formar chapa com Mendes continua sendo o do empresário e ex-senador Cidinho Santos, que foi seu coordenador geral da campanha vitoriosa de 2018 e é seu amigo pessoal.