Edésio Adorno
Tangará da Serra
Depois de duas derrotas seguidas para o senado, Nilson Leitão virou cachorro caído da mudança. Não é líder e nem liderado. Ele sonha em retornar a Câmara dos Deputados, mas pode acabando tendo que disputar uma cadeira na ALMT ou ficar fora do processo eleitoral.
Torrado no PSDB, Leitão já tentou se acomodar no DEM e foi ao Paiaguás implorar as bençãos do governador Mauro Mendes. O quase ex-tucano também já bateu nas portas de outros partidos políticos em busca de guarda-chuva. Aliás, de legenda que possa catapultar sua pré-candidatura a federal.
Leitão é uma das lideranças que o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), disse que o procurou para formar uma frente fria contra eventual candidatura à reeleição de Mendes.
Outra liderança ‘exponencial’ seria seu próprio filho, o deputado federal Emanuelzinho, cuja figurinha dispensa comentários.
No entanto, a mais viçosa e robusta liderança que teria procurado Pinheiro teria sido o senador Wellington Fagundes, como se eles já não estivessem juntos e em perfeito contubérnio político desde a época de antanho.
Para quem não sabe, Wellington Fagundes já rodeou o Paiaguás, fez salamaleque para o governador Mauro Mendes e se ofertou como adesista ao governo em troca de apoio ao seu projeto de reeleição ao senado federal. Mendes deu de ombros e Fagundes foi chorar as pitangas nos braços de Pinheiro.
Temendo o gemido do bambu, o senador “Uelton” deve recuar para federal ou com o apoio de Pinheiro ele se garante no senado?
A conferir!