Da Redação
Defensor do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) como modal de transporte em substituição ao Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), o prefeito Kalil Baracat (MDB), afirmou na manhã desta terça-feira (14) que Várzea Grande teve mais problemas com as obras inacabadas do VLT do que Cuiabá.
A afirmação foi em resposta ao questionamento sobre o fato de seu colega de partido, Emanuel Pinheiro, continuar sendo contrário à troca de modal. “Várzea Grande vive uma outra realidade, [diferente] da de Cuiabá. Várzea Grande perdeu varias vidas, empresas foram fechadas, houve desemprego, ficamos com uma cicatriz . Quem ficou com o horrível foi a cidade de Várzea Grande. Cuiabá não pagou esse preço alto, quantas vidas Várzea Grande não perdeu naquela avenida?”, disse em entrevista à rádio Vila Real.
Kalil disse que não é contra VLT, mas decidiu seguir a opção do Governo do Estado, pelo BRT, justamente por ser a solução mais rápida. A previsão é que a obra para sua implantação fique pronta em até dois anos após o seu início. “Eu disse que sou a favor de que resolva o problema, seja ele BRT ou VLT. […] entendo q BRT será mais rápido, traria o transporte para a região metropolitana e tiraria aquela cicatriz […] tomei a decisão de optar pelo BRT porque a cidade foi a que mais sofreu”.
A decisão de substituir o VLT pelo BRT foi tomada no final de dezembro de 2020 pelo governador Mauro Mendes (União Brasil), após a conclusão de estudos técnicos do Ministério do Desenvolvimento Regional. Os estudos concluíram que o VLT seria insustentável, custaria pelo menos mais R$ 700 milhões aos cofres públicos. Já o BRT, conforme a análise técnica, custará R$ 430 milhões.