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POLÍTICA Quinta-feira, 27 de Janeiro de 2022, 08:03 - A | A

27 de Janeiro de 2022, 08h:03 - A | A

POLÍTICA / A FARSA DE LENNON

Vereador reúne familiares em ato político para simular apoio de lideranças indígenas do território Umutina

Edésio Adorno
Tangará da Serra



O vereador da Câmara de Barra do Bugres, professor Lennon Corezomae, formalmente se apresenta como o novo na política. De fato, exerce seu primeiro mandato, mas suas práticas remetem a velha política do engodo, da mentira e do ludibrio a opinião pública.   Em post do último domingo (23/01), este site veiculou uma matéria, na qual, por meio de nota de repúdio, caciques de oito aldeias proíbem vereador (Lennon) de falar em nome do povo indígena Umutina.  

Metido a esperto e obcecado por uma cadeira na ALMT, o vereador cuidou de reunir seus familiares para promover um ato de apoio a ele próprio na prefeitura de Barra do Bugres, onde tem livre trânsito como recompensa pelo complô que ajudou a montar para tomar de assalto o mandato do prefeito Dr Divino.  

Para quem sabe, o cacique Luiz Fernando, da aldeia Katama, é tio de Lennon. Nessa aldeia residem apenas duas famílias. Outro parente do vereador Lennon é Paulo Monzilar, liderança na aldeia Águas Correntes, onde moram seis famílias. Paulo e Edna Monzilar são primos de Lennon.  

Na aldeia Barreiro reside apenas uma família. O cacique desta aldeia – ou seria dele mesmo – Valdinei Monzilar também é primo de Lennon. A bem ver, o vereador Lennon mobilizou seus familiares, empresários patrocinadores do golpe contra o médico Divino Henrique e membros do “Bloco Unidos na Mamata” para montar um circo e simular que tem o apoio do povo indígena Umutina. Uma farsa!  

Na aldeia Central e nas demais com maior concentração de moradores, Lennon pode entrar, porém está proibido de dar pitaco ou de falar em nome da comunidade. Continua sendo persona non grata por suas presepadas e prejuízos causados ao povo Umutina, segundo consta na nota repúdio chancelada por representantes de oito aldeias.

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