EDÉSIO ADORNO
Para sobreviver, trabalhar e produzir com dignidade, os heroicos desbravadores da região norte do Brasil não bastam enfrentar a escassez de recursos, a falta de estradas, de segurança e de assistência médica.
Dessa brava gente exige-se muito mais.
Homens e mulheres precisam encontrar forças para desafiar as intempéries da natureza e disposição férrea para resistir a ações não isoladas do aparato repressor do Estado brasileiro. Prepotentes servidores do Ibama sempre que podem levam medo e dor as populações mais longínquas.
Na última quinta-feira, segundo denúncias encaminhadas ao site por uma fonte anônima, os moradores da Vila Mocotó, que fica na região Assuriní entre Senador José Porfírio e Anapu, no sudoeste do Pará, viveram momentos de medo e apreensão como resultante de mais uma ação truculenta dos agentes do Ibama.
A cidade mais próxima do vilarejo denominado Mocotó é Altamira, que fica a 80 km de distância. A aparente curta distância engana. O acesso é feito por meio de uma estrada de chão batido, quase sempre intransitável por causa de atoleiros e outros obstáculos naturais.
Nas imagens dos vídeos encaminhados ao site e, de acordo com a narração de um homem não identificado, os atrevidos agentes do Ibama sequestram todo o combustível de um posto de gasolina que funciona de forma precária na vila.
Um dos agentes afirma que é o posto não foi lacrado. Se não foi interditado, porque motivo retiram em dezenas de tambores o combustível que abastece motos, carros e garante o funcionamento da comunidade? A ação não foi deflagrada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), que o órgão competente para cuidar da regularidade de funcionamento de postos de combustíveis.
A população da vila Mocotó gira em torno de 8 mil habitantes, que dependem do combustível como do ar puro que respiram na floresta amazônica.
Sem gasolina ou diesel, o vilarejo para, há risco de desabastecimento e até mortes podem ocorrer por falta de assistência médica. O hospital mais próximo fica em Altamira.
Indignados com a ação do Ibama, a população espera que o presidente Jair Bolsonaro determine que o Ibama cesse a prática de atos de truculência naquela região e devolva a paz social para que todos possam trabalhar e sobreviver com dignidade e sob a proteção do estado brasileiro.
Francisca de Assis Ribeiro 18/01/2020
Isso é um absurdo o que estão fazendo com esse pessoal aí todos são cidadãos brasileiros todos pagam seus impostos se tá ilegal tudo porque que eles querem a gasolina e o óleo diesel se não pode vender eles podem levar cadê o direito do do povo como que vamos fazer para levar as crianças para o colégio como que vai fazer para um pai de família comprar uma roupa um calçado alimento lá em Altamira cadê o prefeito daí cadê os vereadores cadê os pastores gente vamos se unir com essa população aí meu povo vamos correr atrás dos direitos do povo brasileiro que também não são ladrão não são trabalhadores pai de família
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