Da Redação
A Bronca Popular
Abílio Brunini chegou ao poder como o crítico implacável da gestão Emanuel Pinheiro, usando as redes sociais para expor a buraqueira e a má administração da capital. Prometeu ser diferente, eficiente e capaz de resolver os problemas que tanto denunciava.
Agora, no entanto, o que se vê é um prefeito incapaz de cumprir suas promessas, repetindo justificativas esfarrapadas e apostando em medidas nebulosas para tapar o sol com a peneira.
Brunini foi eleito justamente por se apresentar como o gestor competente que resolveria o caos urbano. Agora, alega que não tem recursos para asfaltar bairros que vivem no lamaçal e na poeira.
Pior: joga a responsabilidade para deputados estaduais, dizendo que depende de emendas. Ora, se o orçamento municipal é tão frágil, o que foi feito do planejamento? Se a prefeitura não consegue executar o básico, por que Brunini não corta gastos supérfluos e prioriza o essencial?
Venda de áreas pública
Agora, o prefeito anuncia que venderá áreas públicas para conseguir dinheiro e asfaltar a cidade. Isso é no mínimo suspeito. Cuiabá já sofre com a especulação imobiliária e a redução de áreas verdes. Será que esses terrenos serão leiloados com transparência ou servirão para beneficiar aliados políticos e empreiteiras?
Quais áreas serão vendidas?
Bens públicos não podem virar moeda de troca sem um amplo debate.
Quem vai comprar? Se for para grupos privilegiados, é privatização do patrimônio coletivo.
O dinheiro será realmente investido em asfalto? Ou vai sumir em meio a a incompetência que impera na gestão?
Brunini criticou Emanuel Pinheiro por não resolver os problemas da cidade, mas hoje repete o mesmo script: culpa a falta de verba, terceiriza a solução para deputados e agora apela para a venda do patrimônio público.
Se continuar assim, em 2028, outro candidato usará as mesmas imagens de ruas esburacadas para atacá-lo – e o ciclo da incompetência seguirá.
O prefeito foi eleito para resolver, não para dar desculpas. Se não tem dinheiro, que corte mordomias, combata desperdícios e priorize o essencial. Vender áreas públicas sem transparência é um risco enorme e pode esconder interesses escusos. Cuiabá merece mais do que gestão improvisada e promessas vazias.
Como diria Pignati, Abra os olhos, bugrada! – antes que o patrimônio público vire negócio de meia dúzia, e a poeira vire lama... de novo.
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XXXX 30/05/2025
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