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OPINIÃO Quarta-feira, 09 de Maio de 2018, 10:26 - A | A

Quarta-feira, 09 de Maio de 2018, 10h:26 - A | A

Ainda sobre a Exposerra 2018!

Por Camila Andrade Costa

Sem dúvidas, o cancelamento da Exposerra 2018 em Tangará da Serra, foi um dos assuntos mais falados em redes sociais, ecoando nos quatro cantos da cidade nos últimos dias.

Em resumo, a Diretoria do Sindicato anunciou oficialmente na semana passada, o cancelamento da festa por conta de burocracias e falta de apoio do município.

Como esperado, o prefeito respondeu oficialmente e (ironicamente) todas as argumentações feitas pelo sindicato, fez longo e poético discurso para rebater as alegações.

Hoje, acompanhamos mais um capítulo da novela Exposerra 2018 (que diga-se de passagem, não será transmitida), o Sindicato Rural abriu suas portas para os meios de comunicação e expôs via documentos, que apesar de um belo discurso feito pelo prefeito, a história não foi bem assim.... São protocolos, notificações, taxas, ações judiciais, pilhas e pilhas de documentos e reuniões na tentativa de andar de mãos dadas com a prefeitura.

Mas, o que fica é a reflexão:

De um lado temos o sindicato rural, composto por diretores/produtores/associados comprometidos, que apesar de não terem obrigação, sempre fizeram (ou tentaram fazer) uma festa que gostando ou não, gera empregos e receitas para o município, são inúmeras pessoas desde pipoqueiros, garçons, seguranças, cozinheiras, entidades beneficentes, até os grandes expositores que vendem suas marcas e seus serviços.

De outro lado um gestor jurista, de um elevado nível intelectual, centralizador, que dentre as várias mudanças, sempre preocupou-se em tirar as contas do município do vermelho e aos poucos foi se desfazendo das festas populares e priorizando outras preocupações.

São duas grandes e competentes forças que juntas elevariam o nível da Exposição, ao passo que também ajudariam de forma direta e indireta a sociedade Tangaraense. Mas que neste momento, optaram em guerrear e nós, o povo, mais uma vez ficamos no meio do confronto, seja na defesa ou no ataque.

O fato é que ainda tem muita “água para rolar”, e essa discussão vai muito longe.

Esperamos que as diferenças entre as partes sejam sanadas e que as discussões sejam inteligentes, embasadas em documentos e sempre resguardadas pela justiça, e não discussões chulas irônicas e deselegantes.

Independentemente de quem esteja certo ou errado, estão tratando de um interesse coletivo.

Esperamos também que este ano, ocasião que não haverá o evento, seja de sérios questionamentos acerca da importância econômica, cultural e social da festa e que para os próximos anos ela volte em clima de paz, união, seja maior e melhor.

*Camila Andrade Costa é tangaraense, graduada em Direito pela Unic – Tangará / Pós-Graduanda em Direito Penal e Direito Processual Penal pela Universidade Anhanguera e escreve semanalmente, com exclusivamente, para a este blog

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Welber M. Martins 09/05/2018

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