O chefe do Ministério Público Estadual (MPE), José Antonio Borges, concedeu a si mesmo e a todos os promotores e procuradores de justiça uma ajudinha de R$ 1 mil reais por mês para tratamento de saúde. Os servidores do orgão também foram contemplados com um jetonzinho mensal de R$ 500 reais.
Nada mal em tempos de pandemia da covid-19. O problema que a grana para sustentar mais esse privilégio vai sair do bolso do contribuinte, que em razão da mesma pandemia do coronavirus, mergulhou em profuna crise financeira.
A fome já ronda barracos e casebres humildes da periferia. Esse, no entanto, é um problema que não preocupa os privilegiados da elite do serviço público. Essa farra com o dinheiro público pode ser legal, mas é desavergonhadamente imoral, incaceitável e ofensiva a esmagadora maioria da população.
O produtor rural e ex-prefeito de Nova Olímpia, Cristóvão Masson, gravou um áudio de protesto e jogou nas redes sociais. A repercussão está sendo intensa. O ancião fala da situação de miséria de muita gente, argumentá que existe familia comendo farinha com sal e pede a população que protete contra essa medida do MPE.