Da Redação
Blog Edição MT
O ex-advogado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e atual ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) por indicação do petista, Cristiano Zanin, não se posicionou contra a descriminalização do porte de maconha e outras drogas para consumo próprio movido por questões conservadoras.
Ao contrário, seu voto não teve o intuito de agradar a direita ou desagradar a esquerda, nem de discriminar preto e pobre, conforme observações de Reinaldo Azevedo.
Então, qual foi o motivo por trás do voto de Zanin contra a liberação do porte de maconha para consumo próprio?
A resposta parece residir em uma estratégia defensiva, visando sua autoproteção nas redes sociais.
Caso tivesse se alinhado com seus colegas que votaram a favor da descriminalização das drogas, Zanin possivelmente teria sido alvo de críticas e ataques no espaço virtual.
A rede bolsonarista na internet já estava armada para lançar um arsenal de argumentos contra o ministro indicado por Lula.
Dessa forma, o voto de Zanin pode ser entendido como um ato de autopreservação, uma tentativa de evitar o linchamento virtual que, atualmente, pode ser tão ou até mais impactante que as consequências no âmbito político.
Ao optar por não acompanhar seus colegas e votar contra a descriminalização do porte de maconha, Zanin possivelmente buscou minimizar os possíveis ataques que poderia sofrer nas redes sociais, garantindo assim uma posição mais segura e resguardada.