Da Redação
A Bronca Popular
Os bolsonaristas já enxergam o óbvio: a anistia virou peça de ficção. O projeto não anda, não tem apoio nas cúpulas do Congresso, e está fadado ao esquecimento.
A última carta na manga é torcer por um presidente de direita em 2026 — quem sabe Tarcísio de Freitas.
Mas até lá, Bolsonaro e seus aliados estarão nas mãos do STF, onde o perdão não se compra com esperança.
O cenário é de desidratação política: o ex-capitão se vê cercado por investigações e sem blindagem institucional.
O “plano do perdão” depende de uma improvável conjunção: vitória eleitoral, manutenção de capital político e disposição para enfrentar o Judiciário. Até segunda ordem, é só delírio de bolha.