Da Redação
A Bronca Popular
Operação do Ibama e Polícia Federal avança implacável contra garimpeiros e pecuaristas no Amazonas e Pará.
Em menos de 30 dias de ação ordenada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, as forças empregadas já destruíram mais de 300 balsas e apreenderam quase 2 mil cabeças de gado.
As vitimas da brutal ação policialesca não tem a quem recorrer ou reclamar.
Cidades que tem na extração de ouro e na pecuária sua base econômica podem se transformar em vilarejos fantasmas.
O desemprego dispara, a criminalidade aumenta e comerciantes fecham as portas.
Tempos difíceis para quem trabalha e produz em uma das regiões mais esquecidas do Brasil.
A política de destruição da economia, de fechamento de postos de trabalho e de forte agressão ao homem do campo colocada em curso pelo governo Lula afeta também Mato Grosso e sua gente.
Os exageros da operação Hermes Hg II, liderada por um delegado afinado ideologicamente com a política insana de Lula, revelam que o petismo continua sendo uma força nefasta ao Brasil.
O delegado da PF pediu a prisão no atacado de 16 empresários, inclusive de Mato Grosso, por suposta negociação ilegal de mercúrio – produto usado em garimpos no processo de extração do ouro. O MPF (Ministério Público Federal) não levou a sério o pedido do delegado e opinou contra a prisão dos investigados.
Ao apreciar o pleito da autoridade policial, a juíza Raquel Coelho Dal Rio Silveira, da 1ª Vara Federal de Campinas, acolheu parecer do MPF e indeferiu o pedido de prisão dos empresários.
A magistrada apontou, em sua decisão, a ausência de vinculo associativo entre os investigados e o grupo Veggi
A magistrada apontou, em sua decisão, a ausência de vinculo associativo entre os investigados e o grupo Veggi, empresa responsável pela venda irregular de mercúrio.
A juíza asseverou também não existir qualquer prova em direito admitida na legislação penal de autoria ou participação nos crimes que justifiquem a prisão temporária dos investigados.
Um dos investigados por suposta compra de mercúrio é o empresário Luís Antonio Taveira, que é filho do governador Mauro Mendes. Contra ele e os demais investigados, o delegado da PF pediu a justiça federal mandato de prisão preventiva.
A magistrada Raquel Coelho não vislumbrou consistência probatória no inquérito e deferiu o pedido de prisão, conforme parecer do MPF.
Na imprensa e nas redes sociais, adversários do governador Mauro Mendes tentaram tirar proveito político do fato.
Afinal, o delegado da PF havia pedido a prisão de seu filho.
Já o parecer contrário do MPF e a decisão da juíza federal ficaram em segundo plano.