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POLÍTICA Quinta-feira, 20 de Fevereiro de 2020, 16:52 - A | A

20 de Fevereiro de 2020, 16h:52 - A | A

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Lideranças do setor da base florestal prometem trancar BR-174 em protesto contra portaria do DNIT

EDÉSIO ADORNO
Tangará da Serra



Ainda que chova, o clima deve esquentar nesse final de semana na região Noroeste do estado. A efervescência dos nervos de transportadores, especialmente do setor madeireiros, atingiu o estágio de ebulição por causa uma portaria do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), que autorizou a instalação de uma balança para pesagem de caminhões na cidade de Castanheira.  

O objetivo da portaria 13/2020 é o de limitar o peso dos caminhões que trafegam na BR-174/MT. A falta de controle do peso bruto dos caminhões, segundo avaliam os técnicos do DENIT, dificultam os trabalhos de recuperação da rodovia e comprometem a duração da manutenção da BR.  

De acordo com uma petição no Avaaz, o setor de base florestal e algumas autoridades da região se manifestaram contrários a restrição de peso. Eles entendem que a instalação da balança deve acarretar um aumento mínimo de 30% no custo do frete para todas as atividades que necessitam escoar sua produção aos grandes centros consumidores do país e do exterior. “Isto inclui além da madeira, o gado, a soja e demais mercadorias produzidas no estado”.  

O Sindicato das Indústrias Madeireiras e Moveleiras do Noroeste de Mato Grosso (SIMNO), o CIPEM, entre outras entidades patronais, já se manifestaram contrárias a implantação da balança. Eles defendem adequações na portaria 139 ou até mesmo a sua revogação.    

“Analisando o lado dos empreendedores, a vantagem econômica reside em despachar seus produtos aproveitando a máxima capacidade que o veículo suporta, desde que, respeitando a legislação vigente”, diz trecho da petição  

Ainda de acordo com a petição que circula no Avaaz, “com a restrição de peso para 48,50 toneladas, os veículos que comumente realizam o transporte de cargas permitida pela Resolução DNIT Nº 1, de 14 de janeiro de 2016 - 74 toneladas, teriam que viajar praticamente vazios, inviabilizando a contratação do frete”.  

“Em caráter de urgência, o setor busca o apoio de todos em conjunto ao Governo do Estado para promover as adequações necessárias, ou a revogação da Portaria DNIT nº 139/2020 sob pena de ocasionar um grande colapso na região Noroeste, acrescenta o documento.

Força política 

As queixas, reclamações, argumentos e ponderações do setor de base florestal podem e devem ser avaliadas pelo diretor-geral do DENIT, general Santos Filho e pelo ministro da Infraestrutura, Tarcisio Gomes de Freitas.

Os senadores Jayme Campos (DEM) e Wellington Fagundes (PL) jamais se furtariam a intermediar esse diálogo e participar da construção de uma alternativa que não sacrifique ainda mais um setor fundamental para a economia do estado e do país.

Os deputados federais José Medeiros (Pode), Nelson Barbudo (PSL) e Neri Gueller (PP), entre outros, se procurados, seguramente não medirão esforços para encaminhar e defender uma proposta que contemple os interesses econômicos e sociais da região Noroeste do estado. O dialogo ainda é a melhor alternativa para resolução de conflitos de interesse.

Os deputados estaduais Dilmar D'Albosco (DEM), Dr. João Mattos (MDB), Sílvio Fávaro (PSL) e Janaína Riva (MDB), estão dispostos a conversar e a debater a questão com o governador Mauro Mendes. Todos os agentes políticos buscam o dialógo. 

Radicalizar e transformar uma causa justa em atos de politicagem e de confronto com as autoridades pode ser um tiro no pé.

O governo do presidente Jair Bolsonaro não se rende, não se curva e nem se acovarda diante a atos de vandalismo e de baderna promovidos por saudosistas da nefasta era Lula e Dilma. O capitão prima pelo diálogo.  

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Vereador do PSB, Marcos Venício Rodrigues da Silva, articula interdição da BR-174, na região Noroeste de MT

Ação de esquerda – nos grupos de Whatsapp, o vereador Marcos Venício Rodrigues da Silva (PSB), que seria o presidente da Frente Parlamentar do Noroeste, conclama madeireiros e populares para uma reunião em Colniza, no próximo sábado.

A pauta da reunião seria para preparar o ato de interdição por tempo indeterminado da BR-174. Uma ação ariscada.  

Em conversa de áudio, que o site teve acesso, um dono de madeireira estimula o recrudescimento da afronta ao governo Bolsonaro. Ele sugere que o ato seja realizado no local onde a balança está sendo instalada. Claro, pretende obstruir os trabalhos que estão sendo executados.  

O vereador Marcos Venício é filiado ao PSB, um partido de esquerda, que sempre apoiou os petistas Lula e Dilma. É participe do saque a Republica e corresponsável pela situação de calamidade que ainda hoje penaliza milhões de brasileiros. Venício é representante de uma região onde ninguém se sente representado por ele.

É um rapaz esperto que sonha fazer voos altos na política. Interditar a BR-174 é apenas mais um palanque eleitoral.   

Empresários sérios, que fazem Mato Grosso acontecer, geram tributos e empregos, não podem se prestar ao papel de marionete de um esquerdista descompromissado com a região, com o estado e com o país.

O empreendedor sabe que a técnica do diálogo é infalível.

Se pensam que vão lucrar com chantagem ou afronta ao presidente Jair Bolsonaro, podem deixar os caminhões no atoleiro. As táticas da esquerda não amedrontam o capitão. O Brasil sabe disso.  

Trancar rodovia federal era pratica do MST, com a qual petistas, comunistas e vigaristas agregados de Lula e Dilma coadunavam de forma cumplice e acintosamente desavergonhada. Os tempos mudaram. A direita não adota práticas da esquerda.

Fechar rodovia é crime.  

O direito de ir e vir, de livre circulação de pessoas, de veículos e de mercadorias tem garantia constitucional.

Um vereador de esquerda, ou seja lá quem for, para atentar contra esse e outros direitos fundamentais, precisa ter, além de senso de oportunismo político, muita coragem, principalmente para enfrentar a Policia Rodoviária Federal.

Atualização: um internauta entrou em contato com o site para, segundo suas plavras, contestar a informação de que o movimento que pretende interditar a BR-174 tenha conotação política ideológica de esquerda. Ele afirmou que a manifestação tem por objetivo levar ao conhecimento do presidente Jair Bolsonaro a situação de calamidade que castiga a região há mais de 40 anos.

"Somos o Vale dos Esquecidos, não temos estradas e onde existe estrada faltam pontes. Se chove, os atoleiros inerrompem a circulação de carros e caminhões. No período de estiagem, a poeira compromete a visibilidade e causa acidentes. Precisamos da atenção dos governos federal e estadual. Nossa situação é desesperadora", emendou

   

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JUCIMAR R COSTA 20/02/2020

Boa noite ao nobre jornalista que escreveu está matéria absurda sou um pecuarista votei no Bolsonaro e estou contente com ele pois o nosso movimento não direita ou esquerda. Só queremos mostrar pro nosso presidente e pro ministro a realidade da nossa região pois o ministro conheceu a realidade da BR 163 e está pronta só queremos mostrar a nossa realidade. Pq vcs da mídia não são capaz de mostrar a verdade agora criticar as pessoas que querem melhorias pra população não somos vagabundos só queremos trabalhar e o direito de ir e vim.

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Elias Krefta 20/02/2020

Boa noite Sr Edésio. Não sei quem, ou qual a fonte que o informou, no entanto o fato noticioso que gerou a matéria acima disposta está totalmente equivocada, uma vez que: à frente de uma possível interdição da Rodovia BR-174 o que nos cidadãos de bem (bolsonarianos aliás) estamos propondo não é movimento de esquerda, nem político, trata-se de manifestação de repúdio ao viés político à portaria que está limitando o peso, fazendo assim com que fiquemos sufocados na questão do transporte, o que faz com que a região sofra e muito na questão do transporte, o que queremos é chamar a atenção dos governos estadual e federal para que nos amparem, afinal muitos de nós está na região sofrendo com o descaso das autoridades por nós constituídas, pois estamos cansados e chateados com o fato de pertencemos ao Vale dos esquecidos, estamos em uma região promissora que merece respeito, não queremos e também não admitimos ser chamados de vândalos ou esquerdistas, de último sugiro que ratifique o fato noticioso, pois o que precisamos é de ajuda das autoridades e não de repressão de qualquer que seja o órgão PÚBLICO (o que já explica) que contrarie a constituição nos impedindo do direito de ir e vir, pois tal portaria, aplica-se tão somente em nossa região que só tem a visita de políticos em época de eleição. #SOMOS TODOS BOLSONARO PS: tal manifestação inclui: INDUSTRIA COMÉRCIO AGRICULTORES PECUARISTAS CAMINHONEIROS #NÃO É MÉRITO NEM RESPONSABILIDADE DO VEREADOR SUPRA CITADO, É SIM UM CONCLAME PELO DIREITO DE IR E VIR.

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2 comentários

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