Edésio Adorno
Tangará da Serra
Componente indigena e falta de licenciamento ambiental podem esconder um grande 'esquema' atrás da construção de uma enorme ponte de concreto sobre o rio Branco, na rodovia MT-208, no trecho entre Aripuanã e o populoso distrito de Consolvan.
A obra teve início há de 12 anos, foi embargada pelo MPF e seu destratavamento parece algo impossível. O abandono da obra inacabada causa revolta e indingnação aos moradores de Conselvan, produtores rurais, madeireiros e a todos que dependem da rodovia. Sem a conclusão da ponte de concreto, a prefeitura precisa investir e garantir a manutenção de uma ponte de madeira.
O fluxo de carros, caminhões e carretas na rodovia é intenso e pesado. Existe a suspeita de que a ponte de concreto teria sido constrúida em um local diferente do definido pelo projeto básico. A rodovia MT-208 corta o território dos índios Araras, que cobram pedágio. Esse, no entanto, não seria o principal problema. A questão é a compensação que eles cobram e os entedes federados não se entendem.
A prefeitura de Aripuanã não consegue atender a demanda dos indigenas. O Governo de MT e a União precisam unir esforços para resolver a questão para efetivar a conclusão das obras da ponte de concreto. Uma providência esperada há mais de 12 anos.
A redação entrou em contato com o deputado Paulo Araújo (PP), que tem sido presença constante na região, um posicionamento da Sema sobre a questão. Prontamente, ele afirmou que retorna a Aripuanã nos próximos dias para se encontrar com a chefe do executivo e formular sua demanda junto ao governador Mauro Mendes e a chefe da Sema/MT, Mauren Lazzareti.
O deputado federal Nelson Barbudo, que tem forte representatividade na região, declarou que está disposto a fazer interlocução junto a Funai e demais orgãos do Governo Federal para liberar a conclusão das obras da ponte sobre o rio Branco.
Na semana passada, nossa reportagem esteve em Conselvan e conversou com a prefeita Seluir Peixer sobre o imbróglio.
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