Da Redação
Blog Edição MT

Carla Zambelli foi do grito aos grilhões. A militante aloprada que se algemou nas pilastras da Câmara exigindo o impeachment de Dilma, hoje encara o próprio fim político, condenada por falsificação, invasão de sistema e porte ilegal de arma.
De musa da direita radical a símbolo do vexame bolsonarista, sua trajetória é um triste desfile de delírios, rompantes, fake news e ataques à democracia.
A deputada se tornou tóxica até para o próprio grupo que ajudou a empoderar. Jair Bolsonaro a descartou como quem se livra de um estorvo.
E com razão: Zambelli envergonha até os radicais.
Mandou invadir o CNJ, tentou forjar prisão contra Alexandre de Moraes, sacou arma em plena rua.
Agora, apela para doenças, vitimismo e religião, numa tentativa patética de evitar a cadeia.
Perdeu aliados, respeito e relevância. O bolsonarismo, ainda que cambaleante, trata Carla como traidora do próprio radicalismo que ajudou a inflar. Seu destino político é o ostracismo — e, seguramente, a cela.