Quarta-feira, 16 de Julho de 2025

POLÍCIA Sexta-feira, 19 de Janeiro de 2024, 13:47 - A | A

19 de Janeiro de 2024, 13h:47 - A | A

POLÍCIA / OPERAÇÕES DA DECCOR

Polícia Civil desmantelou redes de corrupção em Mato Grosso

Agentes da DECCOR revelaram esquemas milionários e fizeram prisões em investigações contra a corrupção

Da Redação



A Polícia Civil de Mato Grosso realizou nove operações ao longo de 2023, visando investigar crimes contra a administração pública. Essas ações resultaram no sequestro judicial de bens no valor de R$ 128,7 milhões, além de 11 prisões.

As investigações foram conduzidas pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) e abrangeram diversas cidades do estado, incluindo Cuiabá, Várzea Grande, Sinop, Colíder e Alta Floresta.

Em Cuiabá, operações como Hypnos 1 e 2, Smartdog, Overpay e Raio X foram realizadas nos meses de fevereiro, março, julho e novembro. O foco dessas ações era desarticular esquemas criminosos na área da saúde.

A Operação Hypnos visou um esquema na Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP), com indícios de desvios de recursos públicos de aproximadamente R$ 1 milhão.

A Smartdog investigou irregularidades em contrato da saúde para chipagem eletrônica de animais, enquanto a Raio X apurou problemas na contratação de serviços de raio-X e ultrassonografia.

Na cidade de Várzea Grande, a Operação Fenestra, em maio de 2023, concentrou-se no desvio de medicamentos da Unidade de Pronto Atendimento do bairro Ipase. O esquema envolvia a receptação dos medicamentos por um empresário do ramo, que utilizava intermediários para pagar vantagens indevidas a agentes públicos.

A segunda fase, Espelho 2, realizada em março de 2023, investigou fraudes e desvios de valores em contratos de prestação de serviços médicos em hospitais públicos.

Outra investigação, denominada Gorgulho, revelou a formação de uma associação criminosa para desviar cestas básicas da Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania.

O caso teve início após denúncia do Gabinete Militar do Governo do Estado, envolvendo um servidor público que desviou 240 cestas básicas a pedido de um assessor parlamentar.

Essas operações resultaram não apenas em prisões e sequestro de bens, mas também contribuíram para evitar um prejuízo estimado em R$ 32,6 milhões aos cofres públicos, através da suspensão de pagamentos ou contratos fraudulentos.

As ações da Polícia Civil buscaram combater a corrupção e a má gestão no âmbito estadual.

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