
Indígenas de dez povos — Manok, Nambikwara, Haliti Parecis, Minki, Balatipone, Chiquitano, Cura Bacairi, Boe Bororo, Guató e Enawene — assistidos pelo Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) de Cuiabá, denunciam a paralisação total do atendimento nas aldeias devido à ausência de veículos para deslocamento das equipes de saúde.
Segundo os líderes comunitários, a empresa contratada para prestar o serviço de transporte recolheu toda a frota, e os poucos veículos que permaneceram encontram-se bloqueados, impossibilitando qualquer tipo de deslocamento. “Estamos há dias sem assistência nas aldeias por falta de veículos. Isso põe em risco a saúde das comunidades e queremos que alguém dê as devidas soluções para esse problema que já se arrasta há muito tempo”, afirmaram, indignados.

A situação é considerada grave e afeta diretamente o acesso a atendimentos médicos essenciais, incluindo transporte de pacientes, vacinação, visitas de equipes multidisciplinares e atendimento de urgência. Com a paralisação, aumenta o risco de agravamento de doenças e desassistência de grupos vulneráveis, como crianças, gestantes e idosos.
As lideranças cobram uma resposta imediata do DSEI e das autoridades competentes, alertando para o risco iminente de crise sanitária nas aldeias se o problema não for resolvido com urgência.
