Da Redação
A Bronca Popular
O bolsonarismo vive um de seus momentos mais tensos. Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro romperam o silêncio e se uniram contra a madrasta, Michelle Bolsonaro, em um gesto raro que escancara o conflito interno pela liderança do grupo após a prisão e inelegibilidade de Jair Bolsonaro.
O ataque começou com Flávio Bolsonaro, que criticou abertamente Michelle após ela condenar a articulação do deputado André Fernandes com Ciro Gomes no Ceará — movimento que, segundo ela, desrespeitaria o legado bolsonarista. O senador rebateu dizendo que a ex-primeira-dama “atropelou” o próprio Bolsonaro, que havia autorizado a negociação.
“A Michelle atropelou Bolsonaro, que autorizou o movimento no Ceará. E a forma como ela se dirigiu a André Fernandes foi autoritária e constrangedora”, afirmou Flávio ao colunista Igor Gadelha.
Nos bastidores, Carlos e Eduardo endossaram a crítica, interpretando a postura de Michelle como tentativa de assumir o espaço deixado pelo pai no comando da direita.
A reação conjunta dos irmãos deixa claro: Michelle perdeu apoio dentro do próprio clã. O episódio, aparentemente pontual, revela uma disputa maior — a batalha pelo controle do bolsonarismo.













