Domingo, 07 de Dezembro de 2025

VARIEDADES Domingo, 07 de Dezembro de 2025, 13:37 - A | A

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VARIEDADES / BEM-ESTAR

O segredo que seu corpo tenta contar

Endorfina, dopamina e amor: por que alguns vivem felizes — e outros vivem reclamando.

Da Redação



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Quando a gente se entrega ao esporte preferido — a corrida, por exemplo — acontece um pequeno milagre químico: o corpo é inundado por endorfina, o tal hormônio do prazer. Quem já sentiu essa onda quente e viciante que chega quando o tênis encontra a rua sabe: é difícil largar depois da primeira mordida.

É um vício do bem.

O cérebro começa a pedir bis, a chamar para treinos mais frequentes, para distâncias maiores, como quem convida o amigo para mais uma volta no quarteirão. Endorfina é isso: um chamado doce para continuar.

O amor, quando correspondido, opera outra alquimia.

O cérebro se enche de dopamina e ocitocina, substâncias que acendem luzes internas, provocam explosões de excitação, euforia e prazer.

Sob efeito desse coquetel sentimental, até a física de Isaac Newton dá um jeitinho de se manifestar — e o tempo, esse velho teimoso, de repente fica relativo.

Quem já esteve apaixonado sabe: dá para ficar horas no telefone com o amor da vida sem notar o tempo escapar. E, sejamos sinceros, aposto que você também já viveu isso… a menos que nunca tenha amado de verdade.

Em contrapartida, quando alguém anda estressado, achando tudo um tédio interminável, reclamando do mundo como se ele fosse sempre cinza, é bem provável que não esteja correndo, não esteja amando — e tampouco sendo amado.

Porque, no fim das contas, é isso que move: o passo firme na rua e o coração batendo um pouco mais rápido por alguém. O resto, quase sempre, é falta de endorfina ou de paixão. Ou dos dois.

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