Edésio Adorno
Durante décadas, a BR-163 foi sinônimo de dor, acidentes e luto. Um corredor estratégico para a economia que também carregava a marca cruel da negligência. Esse ciclo começou a ser rompido quando o Governo de Mato Grosso, sob a liderança de Mauro Mendes, assumiu a concessão da Nova Rota do Oeste, com Cidinho Santos à frente do Conselho de Administração. A mudança de gestão não foi apenas administrativa — foi civilizatória.
A Pesquisa CNT de Rodovias 2025 confirma o que os usuários já sentem no asfalto: a rodovia mudou de patamar. Em três anos, o percentual de pavimento classificado como Ótimo mais que dobrou, saltando de 19% para 41,2%. O trecho entre Diamantino e Nova Mutum, antes o mais crítico, tornou-se símbolo dessa virada.
Ali, a duplicação reduziu em 95% os acidentes com mortes. Não é estatística fria: são famílias preservadas.
O acerto político e técnico foi claro. Onde antes havia abandono, entraram investimento, planejamento e execução.
São mais de R$ 4 bilhões aplicados, contratos em andamento e obras entregues em ritmo recorde. O resultado vai além da fluidez logística e da competitividade econômica: é o direito básico de ir e vir com segurança.
Desapelidar a BR-163 de “Rodovia da Morte” não é propaganda. É constatação. Quando o Estado assume responsabilidade e a gestão tem compromisso com vidas, o asfalto deixa de matar e passa a proteger. Isso é política pública que funciona.













