Da Redação
Blog Edição MT
Não é opinião política, não é crítica institucional, não é liberdade de expressão. É incitação ao crime.
O influenciador bolsonarista Alex Oliveira, dono do perfil @respeitaoalex, com mais de 3 milhões de seguidores, ultrapassou todos os limites ao sugerir que apoiadores ajam “fora das quatro linhas” e ataquem a filha do ministro Alexandre de Moraes, tratada por ele como o “calcanhar de Aquiles” do magistrado.
Sentado à beira de uma piscina, em tom debochado e ameaçador, Alex ensina um roteiro de intimidação política, insinuando que atingir familiares seria o caminho para “derrubar” Moraes.
Ao afirmar que “o que deixaria um pai mais fora de controle do que ver a própria filha cair?”, o influencer não faz metáfora: estimula violência direta, flertando com práticas criminosas e com a lógica do terrorismo político.
O vídeo, com alto engajamento, mostra o perigo concreto desse tipo de discurso: seguidores mobilizados, linguagem cifrada e a naturalização da barbárie como método político. Ao marcar autoridades nos comentários, Alex demonstra despreocupação com as consequências legais, como quem aposta na impunidade.
Diante da gravidade, as autoridades — especialmente a Polícia Federal — precisam agir.
Monitorar, investigar e responsabilizar não é censura: é dever do Estado quando um “influencer” se comporta como criminoso em potencial, usando a internet para ensinar o caminho da violência. Democracia não se defende fechando os olhos para quem prega o ataque a filhos para derrubar pais.











