Edésio Adorno
Tangará da Serra
O deputado Gilberto Cattani (PSL) segue à risca a cartilha política do presidente Jair Bolsonaro, inclusive as chamadas pautas de costumes. Uma das bandeiras, tanto do chefe do executivo nacional, quanto do parlamentar mato-grossense, é a defesa intransigente da autodeterminação dos povos indígenas.
“A esquerda sempre usou formalmente o discurso de defesa da autodeterminação dos povos justamente para negá-lo no mundo prático”, diz Cattani. “Ao indígena é negado o direito de autogoverno, de decidir livremente a sua situação política e o Governo Federal, antes de Bolsonaro, nunca se preocupou em defender a condição de independente de nossos irmãos indígenas”.
Manter o indígena isolado em suas comunidades, negar a ele o direito de explorar economicamente as terras que ocupam, seja por meio da produção agropecuária ou do turismo étnico, é subestimar sua capacidade e mantê-lo sob a tutela do estado.
Os povos indígenas não querem esmola de governos, não querem cesta básica e nem política de assistencialismo. O que eles querem é liberdade para produzir, acesso ao crédito e a tecnologia. É o que diz o ex-cacique Umutina José Felisberto, de Barra do Bugres.
No final da semana passada, o deputado Cattani visitou os territórios indigenas de Umutina (Barra do Bugres) e Paresi (Campo Novo do Parecis) para conhecer a realidade das comunidades indigenas, levar seu apoio pessoal as lideranças e se colocar a disposição para fazer os encaminhamentos necessários, seja ao Governo de MT ou a presidência da República. "O indigena nunca foi e jamais será inferior ao branco. Precisamos garantir plena liberdade economica para que todos possam trabalhar, produzir, gerar melhor qualidade de vida, emprego e renda. Não existe cidadania pela metade", afirmou o parlamentar
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