Da Redação
Blog Edição MT
Desde que assumiu a presidência da Câmara dos Deputados, Hugo Mota (Republicanos-PB) tem sido a engrenagem central do que se pode chamar de Congresso da Mamata.
Sob sua liderança, a Casa do Povo virou balcão de negócios dos muito ricos, onde banqueiros, bilionários e apostas digitais — os BBB — mandam e desmandam.
Mota articulou a criminosa derrubada do IOF, que taxava fortunas e transações financeiras de altíssimo valor, abrindo mão de bilhões em arrecadação para agradar o topo da pirâmide.
Como se não bastasse, capitaneou o aumento no número de deputados federais, multiplicando os gastos públicos e empurrando estados para o abismo fiscal com o efeito cascata.
Elevou em quase R$ 100 milhões o já obsceno fundo partidário e ainda defende a indecorosa proposta que permite a deputados e senadores acumular aposentadorias com cargos públicos.
Para o povo, o que sobra? Nada.
Nem o projeto do governo que zera o imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil consegue avançar — barrado pelo próprio Hugo Mota. Ele não preside a Câmara, preside um cartel legislativo que saqueia o Estado. Não há nada de extraordinário nele — apenas a mais pura e ordinária submissão aos interesses dos que já têm tudo. E que agora querem o resto.