Da Redação
A Bronca Popular

A morte de Diogo Jota e de seu irmão André Felipe não apenas choca, mas revela a fragilidade da vida mesmo no auge da glória.
Na madrugada desta quinta-feira (3), na rodovia A-52, na Espanha, um pneu estoura, um carro perde o controle, e dois irmãos — que dividiam o sangue, a paixão pelo futebol e os gramados da Europa — têm seus destinos interrompidos de forma brutal.
O atacante do Liverpool, aos 28 anos, vivia o auge da carreira. Já André, de 26, buscava seu espaço no Penafiel, time da segunda divisão portuguesa.
A tragédia expõe uma face silenciosa da vida dos atletas: as longas viagens, os deslocamentos por rodovias, os compromissos distantes da segurança de campos iluminados e arquibancadas vibrantes.
A comoção internacional é legítima, mas a dor da perda é crua, íntima e irreparável — para a família, para o esporte, para os que viam nos dois mais que atletas: viam promessas de histórias ainda não vividas.