Da Redação
A Bronca Popular
A história se repete como farsa – ou marketing político. Em praticamente todas as eleições recentes, a médica e empresária Natasha Slhessarenko surge como pré-candidata: já se ofereceu para o Senado, Prefeitura de Cuiabá e Câmara Federal.
Agora, com ares de “ousadia planejada”, coloca seu nome como possível candidata ao Governo de Mato Grosso em 2026.
Filha da ex-senadora petista Serys Slhessarenko e aliada do ministro Carlos Fávaro, que abandonou Bolsonaro por Lula e rompeu com Mauro Mendes, Natasha parece mais interessada em construir palanque para os projetos do padrinho político do que em disputar de fato. Seu histórico é marcado por declarações, entrevistas, preparação acadêmica, mas zero presença nas urnas.
Com discursos centrados, currículo vistoso e retórica moderada, ela tenta se desvincular da polarização, mas carrega no DNA o petismo e se move politicamente dentro da estratégia do PSD de Fávaro – que busca formar uma chapa para sustentar sua reeleição ao Senado.
Natasha diz querer "ajudar milhões", mas sua candidatura soa como peça de apoio e não como projeto com viabilidade eleitoral. No fim, o eleitor mato-grossense assiste mais uma vez ao mesmo trailer de um filme que nunca estreia.