EDÉSIO ADORNO
Da Redação
De acordo com o conselheiro interino Isaias Lopes da Cunha determinou, do TCE-MT, a Oscip Instituto Assistencial de Desenvolvimento (IAD) causou prejuízos da ordem de R$ 708.241,66 ao município de Barra do Bugres, durante o ano de 2017.
Para garantir a reparação dos danos causados ao erário público, Cunha desconstituiu a personalidade jurídica do instituto e determinou o bloqueio de bens de seu presidente Alexandre Veiga Rodrigues e de toda a diretoria.
Esse mesmo instituto, que mantém seus tentáculos institucionalizados - ou seria fincados? - em outros municípios do Estado, abocanhou, nos últimos cinco anos, mais de R$ 18 milhões da AMM. Em verdade, dinheiro arrancado de municípios pobres que não conseguem fornecer assistência médica e nem medicamento a sua população. Indiferente a isso, prefeitos continuam turbinando os cofres da AMM, que administra um orçamento de quase R$ 14 milhões por ano.
Os vereadores de Mato Grosso, ao que tudo indica, ainda não tomaram conhecimento dessa esbórnia com o dinheiro do contribuinte ou fazem vistas grossas porque dela se beneficiam. O TCE determinou que a AMM suspenda imediatamente todo e qualquer repasse ao IAD. Já é um bom começo. O passo seguinte seria a Defaz e o Gaeco fazer uma devassa na contabilidade desta entidade que arrecada milhões de prefeituras e se limita a realizar atuação meramente política, sem agregar nada aos municípios.
Reação de indignação
Em Tangará da Serra, o vereador Wilson Verta (PSDB) considera um desproposito o repasse anual de R$ 220 mil para a AMM. Ele deve protocolar ainda hoje um requerimento junto ao gabinete do prefeito Fábio Junqueira com pedidos de esclarecimentos. “Queremos saber qual o retorno que a AMM oferece como contra partida a esse pagamento extremamente salgado”, afirmou.
Ainda segundo Verta, não é aceitável que a população sofra com a falta de assistência médica e enfrente outros problemas, enquanto o prefeito alimenta uma entidade que pouco ou nada serve aos interesses da população.
Neurilan Fraga - enquanto os prefietos sangram os cofres dos municipios para turbinar o orçamento milionário da AMM, o presidente vitalicio da entidade, Neurilan Fraga, leva vidão de nababo e os municipes se ferram com a precariedade ou ausência de serviços públicos por suposta falta de dinheiro. Uma vergonha!!