Da Redação
A Bronca Popular
Vereadores de São José do Rio Claro buscam abrir uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) contra o Instituto Social de Saúde São Lucas após uma série de incidentes, incluindo a morte de um morador local devido a suposta negligência.
O instituto, que também opera em Campo Verde, enfrenta críticas por má prestação de serviços.
Em entrevista ao MidiaNews, o vereador Edmar Fidelis (União) revelou que o instituto possui um contrato mensal de quase R$ 1 milhão com a Prefeitura Municipal e o Pronto Atendimento, porém não tem cumprido adequadamente suas responsabilidades.
O vereador relatou que o instituto possui um médico recém-formado que necessita de assistência de outros médicos em situações críticas, resultando em falta de atendimento eficaz à população.
Pacientes relataram casos de negligência, incluindo uma situação em Campo Verde em que uma paciente teve sua barriga exposta devido a uma grave infecção após atendimento no hospital local.
Segundo Edmar, o instituto tem sido criticado por fornecer apenas "ambulancioterapia", transferindo pacientes para Cuiabá em vez de fornecer tratamento adequado no município.
A falta de exames médicos como ultrassom, anestesistas e obstetras tem afetado especialmente mulheres grávidas, levando a situações de risco durante a gestação.
O vereador destacou um incidente em que um paciente faleceu devido à negligência médica após não receber o atendimento adequado para realizar um exame de ultrassom.
Os parlamentares da Câmara Municipal estão reunindo denúncias e consideram solicitar o afastamento da secretária municipal de Saúde, Cleide Maria Anzil, devido à falta de resposta às cobranças dos vereadores sobre a situação da saúde no município.
Segundo Edmar, há suspeitas de vínculos entre a secretária e o Instituto Social de Saúde São Lucas, levantando questões sobre sua imparcialidade na gestão da saúde municipal.
O prefeito Levi Ribeiro (Podemos) também é alvo de críticas por tentar descredibilizar as denúncias feitas pelos vereadores, embora não haja planos imediatos de solicitar seu afastamento. O caso continua sob investigação e avaliação pelas autoridades competentes. (Com teúdo do MidiaNews)