Da Redação
A Bronca Popular
A ofensiva da defesa de Jair Bolsonaro para evitar a Papuda ganhou novo capítulo nesta sexta-feira (21).
Os advogados pediram ao ministro Alexandre de Moraes que o ex-presidente cumpra em casa a pena de 27 anos e 3 meses por tentativa de golpe, citando “situação precária” do Complexo Penitenciário.
A estratégia é clara: transformar a fragilidade estrutural da penitenciária em escudo jurídico.
O relatório da Defensoria Pública do DF, usado como munição pela defesa, aponta problemas graves no Centro de Internamento e Reeducação: superlotação, falta de ventilação, idosos dormindo sem cama e atendimento médico insuficiente. Bolsonaro, aos 70 anos, encaixa-se no perfil mais vulnerável — e é justamente essa condição que sua defesa pretende maximizar.
Argumentam que romper a prisão domiciliar representaria “risco à vida” do ex-presidente.
Mas, por trás do discurso humanitário, está o esforço político de evitar a imagem simbólica e devastadora de Bolsonaro atrás das grades da Papuda, cenário que seus aliados tentam impedir a qualquer custo.
A decisão, agora, está nas mãos de Moraes — e qualquer movimento terá impacto direto no tabuleiro político nacional.











