Da Redação
A Bronca Popular
O delegado Bruno Abreu, da DHPP de Cuiabá, afirmou ao MidiaNews que a violência cresce no mesmo ritmo da tensão social. Responsável por casos de grande repercussão, como o homicídio do ex-presidente da OAB-MT, Renato Nery, ele diz que o investigador precisa “deixar os problemas em casa e chegar sereno ao local do crime”.
Feminicídios, como o de Solange Sobrinho na UFMT, conflitos banais e crimes ligados ao tráfico são os que mais chegam à unidade. “Não existe crime perfeito, existe crime mal investigado. O ritmo da sociedade é cada vez mais acelerado”, disse.
Ao relembrar o caso Nery, destacou o desafio de vencer o viés de confirmação — risco de se prender a uma hipótese inicial. Há três anos na DHPP, afirma que o trabalho o transformou ao conviver diariamente com a morte e investigações que nunca têm horário para acabar.











