Da Redação
A Bronca Popular
O TSE abriu nesta segunda (24/11) o evento “Democracia: Substantivo Feminino”, e, apesar do atraso na programação, o debate chegou em boa hora.
Enquanto o país insiste em celebrar avanços tímidos, o fato é que mulheres seguem sendo exceção nos espaços de decisão — inclusive nos tribunais superiores.
Não por acaso, a ministra Cármen Lúcia, única mulher no STF, conduz a abertura simbolizando a resistência de tantas outras silenciadas.
Ao longo do dia, rodas de conversa reúnem vozes como Macaé Evaristo, Benedita da Silva, Flávia Oliveira, Luiza Trajano, Maria Ribeiro, Fafá de Belém e lideranças indígenas como Thaís Pitaguary.
Todas convergem em um ponto: a democracia brasileira continua incompleta enquanto mulheres enfrentarem barreiras, desde a sub-representação política até violências simbólicas e físicas.
O evento escancara uma verdade inconveniente: diversidade não é concessão, é exigência democrática. O Brasil só avança quando mais mulheres deixam de ser plateia e passam, de fato, a ocupar o palco.











