Da Redação
Blog Edição MT
No terceiro ano de mandato como deputada federal, Coronel Fernanda (PL-MT) segue sem explicar a que veio.
Até aqui, o que se vê é um mandato pífio, improdutivo e sem propósito claro. Nenhuma proposta de impacto, nenhuma atuação consistente, nenhuma articulação de verdade.
O saldo é um amontoado de publicações de redes sociais e discursos genéricos.
Antecipando o naufrágio eleitoral que se desenha em 2026, a parlamentar tenta cavar visibilidade onde pode.
Recentemente, abraçou a polêmica dos descontos associativos não autorizados sofridos por aposentados e pensionistas — um escândalo gravíssimo que precisa, sim, de investigação profunda e punição severa aos responsáveis, tanto do governo Lula quanto da gestão Bolsonaro.
Mas que fique claro: Fernanda jamais teve atuação na defesa dos idosos. Nunca propôs mecanismos de proteção, nunca levantou essa bandeira antes. Sua repentina preocupação soa mais como oportunismo político do que como compromisso real com a causa.
Aliada da senadora Damares Alves — aquela mesma que disse ter visto Jesus num pé de goiaba —, Fernanda agora tenta surfar na comoção pública para colher dividendos eleitorais. É a típica política da lacração: grita muito, faz pouco.
Diz-se defensora do agronegócio, embora jamais tenha plantado um pé de alface. Não tem histórico rural, não articulou políticas de fomento, não lidera pautas do setor. A única colheita visível é de curtidas nas redes sociais, o que dificilmente sustentará uma candidatura à reeleição.
Comandante de uma bancada que não lidera e sem canais de diálogo com ministros do governo federal, Fernanda verá em breve o eleitor cobrar com rigor o que ela não entregou: trabalho de verdade. Porque 2026 está logo ali — e o povo está mais atento do que nunca.