Da Redação
Blog Edição MT
O ex-ministro Tarcísio de Freitas é considerado um ícone da direita e um símbolo expressívo do bolsonarismo. O arrojado tocador de obras deixou o Governo Federal para disputar o Governo de São Paulo.
Meticuloso, Freitas foi buscar no PSD o ex-prefeito de São José dos Campos, Felicio Ramut, para compor sua chapa como vice-governador.
A união entre os partidos Republicanos e PSD foi aprovada pelo presidente Jair Bolsonaro.
No Mato Grosso, o presidente regional do PSD, senador Carlos Fávaro, deve apoiar e coordenar a campanha de Lula à presidência da República.
Assim que essa notícia pipocou na imprensa os 'analistas de Whatsapp' logo rotularam o partido de esquerdista.
Fávaro apoia a pré-candidatura do deputado federal Neri Gueller ao senado, que, sem espaço no palanque do governador Mauro Mendes (UB), deve entrar na disputa com o apoio de Lula e da federação PT, PCdoB e PV. Gueller é filiado ao PP que integra o arco de aliança do presidente Jair Bolsonaro.
O PP seria um partido de esquerda? A resposta é não, como também é não a resposta a mesma pergunta com relação ao PSD.
E o Republicanos de Tarcisio?
Esse partido obteve o registro no TSE em 2005 com o nome de Partido Municipalista Renovador (PMR). Em 2006, mudou o nome para Partido Republicano Brasileiro (PRB). Em 2019, o partido muda novamente de nome, passando a se chamar Republicanos.
O Republicanos foi da base aliada dos governos petistas de Lula e Dilma.
O Republicanos também fez parte do governo de Michel Temer. Atualmente faz parte da base de apoio do presidente Jair Bolsonaro.
Em síntese, o Republicanos é um partido pragmático assim como os demais. Sempre se adapta a realidade. No Nordeste, por exemplo, deve compor em vários estados com a esquerda, região na qual Lula tem ampla preferência do eleitorado, segundo indicam as últimas pesquisas de tendência de voto.