O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), precisa desviar o foco de sua nauseabunda, torpe e claudicante gestão. É uma questão de sobrevivência política.
Polemizar com o governador Mauro Mendes (DEM) e manter a falsa aparência de administrador eficiente é apenas uma jogada rastaquera de marketing enganoso.
O governo Pinheiro é um sepulcro caiado. Tem bela aparência externa, mas por dentro é podre, fétido e esconde maracutaias, lambanças e toda sorte de malandragem.
Emanuel é réu na Justiça Federal, desde setembro de 2020, por conta do vídeo em que parece recebendo maços de dinheiro como recebimento de propina e colocando no bolso de seu paletó, durante a gestão Silval Barbosa, em 2013.
Nomear e exonerar secretários é uma prerrogativa de todo e qualquer prefeito, exceto em Cuiabá. Dos secretários nomeados pelo gestor Pinheiro, a justiça já determinou o afastamento de seis deles, como medida preventiva de preservação da incolumidade do erário público.
No radar constante do MPE, que escaneia sua nebulosa gestão, com os investigadores da Delegacia de Combate a Corrupção (DECOR) em sua cola e na mira da CPI dos Medicamentos Vencidos, Emanuel busca a qualquer custo desviar o foco de seu torpe e claudicante governo.
Para se equilibrar nessa corda bamba, Pinheiro usa a surrada estratégia de atacar o governador Mauro Mendes para dissuadir eventuais críticos e alimentar o setor amigo da imprensa com fofocas e futricas. O que ele pretende mesmo com essa quizomba é reeleger seu filho deputado federal e cavar uma vaga na ALMT para sua esposa Márcia Pinheiro.
O eleitor – pobre eleitor - que não consegue prospectar um sepulcro caiado, acaba por comprar gato por lebre e, invariavelmente, se torna presa fácil de gatunos useiros e vezeiros no emprego de discurso destinado a encantar tolos.
Emanuel Pinheiro é a síntese de uma fraude política, seu discurso é o complemento dessa fraude. Isso é de clareza solar. Só não percebe quem é cego ou prefere não enxergar o obvio ululante. Ou tem algum motivo especifico para se acumpliciar com o maior trapaceiro político de MT e um dos icones da corrupção no País.