EDÉSIO ADORNO
Tangará da Serra
A pandemia do novo coronavírus (cod-19) pegou o Brasil e o mundo de calças curtas. Em Tangará da Serra, uma verdadeira “torre de babel” se formou na prefeitura da cidade. O gestor municipal ainda não conseguiu uniformizar a linguagem e muito menos estruturar a rede de saúde para atender eventual demanda, na hipótese de aparecimento surgimento em larga escala de pacientes atingidos pelo cod-19.
A responsável pela secretaria de Saúde, Dienefer Jaqueline Magalhaes, parece que já se encontra em isolamento social. Não é crível que nesse momento de angustia e de profunda preocupação para todos, a gestora da saúde se mantenha silente, longe da imprensa.
Jaqueline deve assumir o papel que se espera do responsável pela condução da política sanitária e de saúde de Tangará da Serra. Se não está habilitada, que entregue o cargo. A secretaria de Saúde não pode continuar acéfala, alheia a tudo que está acontecendo.
Torre de Babel – é fato que o prefeito Junqueira já adotou medidas que podem dificultar a propagação do coronavírus em Tangará da Serra. Ele precisa, no entanto, chamar seu secretariado e afinar o discurso. Não dá para enfrentar uma crise desse tamanho, se cada um membro da equipe do prefeito fala e faz o que quiser.
Educação – na tarde de ontem (quarta-feira), o secretário de Educação, Gilmar Utzig, publicou uma normativa para conceder férias coletivas a “todos os professores em efetivo exercício dos Centros Municipais e escolas indígenas”.
O prefeito suspendeu todo atendimento presencial nos órgãos do município, excetuando apenas as unidades de saúde. Ora, por qual motivo Utzig insiste em manter diretores, coordenadores, técnicos, merendeiras e outros servidores da educação em plena atividade? Estariam, por acaso, esses servidores imunes ao coronavírus?
Decreto de Junqueira: "A Prefeitura Municipal de Tangará da Serra, vem por meio deste, informar que o atendimento presencial da PREFEITURA MUNICIPAL está suspenso, exceto atendimento nas Unidades de Saúde da Família – USF, Hospital Municipal e UPA, como medida de segurança, seguindo o decreto emitido pelo Governo do Estado de Mato Grosso, diante da pandemia no novo vírus COVID-19 e das recomendações dos órgãos de saúde".