Da Redação
A Bronca Popular
A prisão e a inelegibilidade de Jair Bolsonaro até 2060 abriram um novo tabuleiro na política da direita. Sem o ex-presidente na disputa de 2026, o agronegócio e o mercado financeiro — dois dos setores mais influentes do país — começaram a buscar alternativas viáveis para enfrentar Lula nas urnas.
Nesse movimento silencioso, mas intenso, um nome cresce com força: Tereza Cristina, ex-ministra da Agricultura e senadora por Mato Grosso do Sul.
Para essas lideranças, Tarcísio de Freitas surge como o candidato mais competitivo da direita.
Com perfil técnico, boa imagem nacional e trânsito livre na Faria Lima, o governador de São Paulo aparece como opção capaz de unir parte do bolsonarismo e setores econômicos que desejam estabilidade e previsibilidade.
Mas Tarcísio, apesar do potencial, precisa de algo que apenas Tereza Cristina entrega: ponte direta com o agro, base eleitoral decisiva e altamente mobilizada. A ex-ministra reúne qualidades raras: é respeitada pelos produtores, tem credibilidade junto ao mercado e mantém relação sólida com os conservadores sem carregar os desgastes do bolsonarismo raiz.
Por isso, nos bastidores, cresce a ideia de que a chapa ideal do campo seria justamente essa:
Tarcísio na cabeça, Tereza Cristina na vice.
Outros nomes da direita — como Romeu Zema, Ronaldo Caiado e Ratinho Jr. — aparecem no radar, mas nenhum deles parece capaz de unir, ao mesmo tempo, agronegócio, investidores e a base conservadora. Tereza, ao contrário, fecha todas essas portas com facilidade.
Se o bolsonarismo tradicional vive um apagão, o agro e o mercado não pretendem esperar. A busca por uma chapa forte já começou, e tudo indica que Tereza Cristina é hoje a vice mais desejada da direita. Uma escolha que combina peso político, confiança institucional e capacidade de ampliar votos — exatamente o que Tarcísio precisa para 2026.












