Da Redação
Blog Edição MT
A eleição de Flávia Moretti para a prefeitura de Várzea Grande marca uma ruptura significativa com o controle histórico da família Campos, que dominou a política local desde a década de 1940.
Por muito tempo, a cidade viveu à sombra de gestões que não conseguiram resolver problemas fundamentais, como a crônica falta de água.
Esse problema, talvez o mais simbólico da incapacidade administrativa, tornou-se insustentável para os moradores, que já não aguentavam o descaso.
Várzea Grande, antes chamada de Cidade Industrial, perdeu sua força econômica e passou a depender dos empregos e serviços de Cuiabá.
A gestão de Kalil Baracat, ao ignorar as demandas da população, assinou sua sentença de despedida. As urnas mandaram uma mensagem clara: chega de continuidade sem resultado.
Flávia Moretti surge como uma figura de oposição, prometendo transformação social e transparência. Sua campanha se baseou em um discurso forte de mudança, captando o sentimento de frustração dos eleitores. No entanto, suas promessas precisam se materializar em ações concretas, principalmente no combate ao problema crônico do abastecimento de água.
O grande desafio de sua administração será, de fato, tirar Várzea Grande da estagnação.
Para isso, será preciso não só coragem política, mas também uma gestão técnica eficaz e comprometida com as necessidades reais da população. Resta ver se Flávia conseguirá romper com o ciclo de atraso e controle que marcou a cidade por tantas décadas.
A expectativa de mudança está posta; agora, o que se espera é a ação.