Da Redação
A Bronca Popular
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), não cansa e não desiste nunca de passar vergonha no débito. Primeiro, ele se lançou candidato ao Paiaguás, chegou a tirar férias para se preparar para o confronto com o governador Mauro Mendes (UB), alertado pela família que a luta seria inglória, o falastrão saiu à francesa.
Depois da rendição, Pinheiro escalou o vice Roberto Stopa para enfrentar Mendes nas urnas.
Sem vocação para ser um camicase a serviço das pretensões desairadas do prefeito cuiabano, Stopa recusou a missão suicida.
Antes dessas encenações, Pinheiro tentou empurrar para a disputa o ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB) e até o ex-prefeito de Sorriso, Dilceu Rossato. Todos se recusaram a cair no conto da seria – ou seria do vigarista – de Emanuel, o falastrão.
Desmoralizado, desgastado e com as cuecas cheias daquilo que ele sempre fez na política, Pinheiro usa a imprensa domesticada para tentar convencer o empresário de Rondonópolis, Odílio Balbinott, a retomar o projeto de concorrer ao governo do estado.
Se tivesse coragem e sua conversa fosse aprumada, Emanuel Pinheiro teria renunciado a prefeitura e seu orçamento de R$ 4 bilhões e se colocaria na linha de frente contra o governador Mauro Mendes, que deve buscar a reeleição.
Fosse o que diz ser e não apenas uma farsa falante, Emanuel Pinheiro poderia estumar seu irmão Marco Polo Pinheiro, o Popó das Fake News, para enfrentar Mendes. Outra opção seria lançar na fogueira da disputa eleitoral sua própria esposa, a primeira dama Márcia Pinheiro.
Sem coragem para sair da moita, Pinheiro segue disseminando anedotas e lorotas. É um fanfarrão!