Da Redação
No último sábado (29), os servidores da Educação de Cuiabá tiveram uma surpresa desagradável ao consultar suas contas bancárias: o pagamento prometido pelo prefeito Emanuel Pinheiro não foi efetuado, deixando os funcionários da pasta em um fim de semana de incertezas financeiras.
A situação gerou revolta e descontentamento entre os servidores, que se sentiram prejudicados pela falta de cumprimento da promessa de pagamento.
A titular da pasta da Educação, orientada pelo prefeito, apresentou uma explicação considerada esfarrapada pelos servidores, buscando acalmar os ânimos. Segundo a secretária Edilene de Souza Machado, houve inconsistências no sistema que impediram o pagamento na data prevista.
Ela prometeu que a situação seria regularizada até a próxima terça-feira (01).
Contudo, os servidores não se mostraram convencidos com a justificativa e alegaram que não acreditam na veracidade da informação.
O vereador Dilemário Alencar, conhecido por sua atuação combativa na oposição, levantou preocupações sobre a administração de Emanuel Pinheiro.
Para o vereador, o atraso no pagamento dos salários dos servidores da educação pode ser apenas a ponta do iceberg de uma crise administrativa maior na cidade. Ele aponta para a intervenção do governo estadual na saúde do município, a má condição das ruas e a possível falta de dinheiro como sinais de problemas graves.
A Prefeitura, por meio de material divulgado em seu site oficial, afirma que honra rigorosamente o pagamento dos salários dos servidores municipais dentro do mês trabalhado.
No entanto, os relatos dos funcionários da Educação mostram que essa promessa não foi cumprida, gerando insegurança e preocupação com a situação financeira.
Diversos servidores denunciaram à imprensa local a ausência do pagamento na data combinada e expressaram sua indignação com a falta de compromisso do prefeito Emanuel Pinheiro.
O vereador Dilemário Alencar destacou que a situação trouxe complicações para muitos servidores, que têm contas a pagar, como cartões de crédito, água e luz, que vencem no último dia do mês.
A explicação da secretária de Educação sobre a inconsistência no sistema foi recebida com ceticismo pelos servidores e pelo vereador de oposição, que teme por um possível calote. Ele argumenta que a Revisão Geral Anual (RGA) da Educação já estava programada há tempos, e a Prefeitura deve cumprir suas obrigações com os servidores.
A assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Educação confirmou o problema com a implantação da RGA e garantiu que a situação será regularizada na segunda-feira (31), com os valores sendo creditados nas contas dos servidores ao longo do dia.