EDÉSIO ADORNO
Tangará da Serra
Nem mesmo a elasticidade da língua pátria permite aceitar o substantivo ‘politica’ como sinônimo de hipocrisia. O político pode ser um hipócrita. A política será sempre um instrumental, ainda que eventualmente manipulado por alguém com habilidade na simulação de um comportamento, uma crença ou uma convicção, para ludibriar seus expectadores e arrebanhar incautos seguidores.
A deputada Rosa Neide segue a metafisica da escolástica petista. Parece pretender corromper o étimo da palavra político para fraudar seu significado etimológico e sedimentá-la no imaginário coletivo como sendo a resultante dos esbulhos, dos crimes e dos roubos perpetrados pela camarilha do Lulopetismo. Não vai conseguir. Política será sempre uma ciência social a serviço da Pátria e dos patriotas.
Política será sempre uma ciência social a serviço da Pátria e dos patriotas
Mesmo ciente e consciente da besteira que fazia contra Mato Grosso e o Brasil, Rosa Neide votou contra a reforma da Previdência. Um voto de natureza ideológico. Votou contra a reforma para não destoar da bancada de oposição ao governo Bolsonaro (PSL), na Câmara dos Deputados.
Como coerência não é o forte da petralhada, a parlamentar mudou de discurso. Agora, ele cobra a inclusão de estados e municípios na reforma da Previdência.
Ora, se a reforma é perversa, iniqua, injusta e vai fulminar direitos dos trabalhadores públicos, conforme diz a esquerdista. A deputada Neide seria, então, a um só tempo, uma bruxa maldosa para servidores e uma fada madrinha para prefeitos e governadores? Nem uma coisa, nem outra. Apenas uma hipócrita tentando obliterar o significado primário da expressão política.