Edésio Adorno
Tangará da Serra
O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), deputado Eduardo Botelho (DEM), foi premonitório ao desencorajar o prefeito cuiabano Emanuel Pinheiro (MDB) a continuar fazendo lobby para o consórcio VLT. “Vai perder todas na justiça”, avisou o experiente parlamentar.
Emanuel não acreditou e retornou ao STJ com pedido de reconsideração ao ministro Humberto Martins, que já havia negado liminar para barrar a implantação do BRT pelo governador Mauro Mendes (DEM). Mais uma vez, Pinheiro teve seu pleito rechaçado e, de quebra, ainda levou uma carraspana do magistrado.
“O CPC não prevê a modalidade de recurso chamado reconsideração de decisão. A via recursal escolhida, portanto, é inadequada”.
A birra de Pinheiro e sua relutância em aceitar a implantação do modal BRT entre Cuiabá e Várzea Grande pelo governo do estado tem duas justificativas que se complementam. Ele tem fortes e suspeitas ligações com o Consórcio VLT. E mais: o prefeito teme que a conclusão do BRT coloque Mendes na porta do gol para ser reeleito governador.