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POLÍTICA Quarta-feira, 23 de Novembro de 2022, 17:55 - A | A

23 de Novembro de 2022, 17h:55 - A | A

POLÍTICA / LIBERAÇÃO DE RODOVIAS

Prefeitos tiveram que ceder máquinas sob pena de responsabilização pelo MP Federal e Estadual

Gestores aliados do presidente Bolsonaro não tiveram escolha: foram obrigados a colaborar com a desobstrução de estradas

Da Redação
Blog Edição MT



O procurador Geral da República, Augusto Aras, pressionou o Governo de MT para requer ao ministro da Justiça, Anderson Torres, o envio de tropas da Força Nacional para auxiliar na desobstrução de rodovias no estado. Cauteloso, o governador em exercício, Otaviano Pivetta, não acatou a recomendação do chefe da PGR.

Até a semana passada, o movimento de protesto era pacífico e não representava ameaça a ordem pública.  

Na noite de sábado, quando homens armados atearam fogo e metralharam uma base da Rota do Oeste, concessionária da BR-163, o sinal de alerta foi ligado no Palácio Paiaguás.  

Na segunda-feira, elementos incendiaram duas carretas na localidade conhecida como ‘Peca Salame’ - próximo a Itaúba. No mesmo dia, em Sinop, indivíduos armados desengataram o cavalinho de uma carreta e tacou fogo.  

Dois suspeitos pelos atos criminosos foram presos pela Polícia Militar.  

"Miguelitos", pregos em banana ou afixados em concreto foram espalhados em trechos da rodovia.  

Artefatos explosivos foram utilizados para tentar explodir uma ponte e trecho de uma rodovia.

Diante da mudança de perfil do movimento, o estado precisou agir.

As forças de segurança desobstruíram todas as rodovias que estavam bloqueadas.

O MP Federal e Estadual, o Governo do Estado e o Gabinete de Crise requereram apoio logístico das prefeituras onde havia bloqueio.

Os gestores municipais foram obrigados a fornecer caminhões, carregadeiras e até patrola para ajudar na desobstrução das estradas.  

O prefeito que se recusasse a atender a requisição das forças de segurança para liberação de máquinas e até de trabalhadores poderiam ser responsabilizados.  

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