Edésio Adorno
Tangará da Serra
O ministro Edson Fachin, do STF, anulou as condenações impostas ao ex-presidente Lula no bojo da Operação Lava Jato pelo ex-juiz federal Sérgio Moro.
O togado entendeu que a 13º Vara Federal de Curitiba não tinha competência para julgar casos estranhos ao assalto da Petrobras pela quadrilha do PT e partidos agregados.
A lambança processual foi anulada e deve recomeçar da estaca zero em uma Vara da Justiça Federal de Brasília.
A decisão monocrática de Fachin caiu como uma bomba no meio político, acendeu as redes sociais e causou revolta e indignação junto aos próceres do presidente Jair Bolsonaro. Na praça vermelha, no entanto, a atitude do ministro do STF foi entusiasticamente comemorada.
Com Lula livre e habilitado para disputar as eleições presidenciais de 2022, as esquerdas devem se aglutinar e marchar coesa rumo ao Planalto.
A canetada de Fachin enfraquece ou fortalece Sérgio Moro? O ex-magistrado e ex-ministro da Justiça de Bolsonaro não assume, mas a cada dia fica mais clara sua disposição de entrar na disputa presidencial.
Lula deve iniciar nos próximos dias sua costumeira peregrinação pelo Brasil. A decisão de Fachin turbinou a disposição do velho apedeuta de Garanhuns de recrudescer a batalha contra Bolsonaro e quem sabe retomar o Planalto.