Edésio Adorno
Tangará da Serra
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, Rosa Weber, Marco Aurélio, Carmem Lucia, Roberto Barroso, Luiz Fux e Nunes Marques enterraram o sonho de verão de Rodrigo Maia (DEM) e de Davi Alcolumbre (DEM) de se reelegerem para o comando da Câmara dos Deputados e para o Senado Federal.
Os togados também impediram mais um atropelo a Constituição da República.
Prevaleceu o bom senso, o respeito a ordem legal e, acima de tudo, a vontade popular.
A patacoada casuística patrocinada pelos ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Alexandre de Moraes e Nunes Marques não prosperou por uma razão bem simples: despertou forte reação popular nas ruas e nas redes sociais, além de sofrer pesadas críticas de expressivas autoridades do mundo jurídico.
Nota da redação: o nome do ministro Nunes Marques, que foi indicado para a Corte pelo presidente Jair Bolsonaro, aparece nas duas listas porque ele defendia a reeleição apenas de Alcolumbre. Um sem noção!