Da Redação
O juiz da propaganda, Sebastão Arruda de Almeida, proibiu que grupos de Whatsapp de Tangará da Serra divulguem um vídeo apócrifo contendo falsas e depreciativas informações sobre o candidato a deputado federal Wagner Ramos, sob pena de multa diária de R$ 30 mil. O nome de Ramos surgiu no bojo da Operação Malebolge, em 2017.
O ex-governador Silval Barbosa, em sua delação premiada, assim como o ex-deputado José Geraldo Riva, afirmaram que Ramos faria parte do esquema denominado Mensalinho da ALMT. Investigações tanto da Polícia Civil quanto da Federal não encontraram elementos que comprovasse a participação de Ramos no esquema denunciado.
Wagner não indiciado pela polícia e nem denunciado pelo Ministério Público, portanto, não responde nenhuma ação penal relacionada ao Mensalinho. No ano passado, Ramos foi chamado a sede da Polícia Federal para retiar documentos e alguns pertences que haviam sido objeto de busca e apreensão. Na saíde da PF, Ramos gravou um vídeo para documentar o ato e reiterar sua plena inocência.
Em sua decisão, o magistrado nominou os grupos de Whatsapp TGA Agora, TGA Acontece e Grande Vila Esmeralda, mas a decisão se estende a todos os grupos de Whatsapp da cidade. A não observação da decisão judicial acarreta multa diária de R$ 30 mil e eventual responsabilização pelo crime de desobediência a ordem judicial.