A arrecadação nos estados e municípios caiu drasticamente nos últimos meses. O tombo na receita de Mato Grosso, em setembro, foi de 22,84%. O Fundo de Participação dos Municípios (FPM) deve encolher no mesmo percentual. O governador Mauro Mendes ainda afirmou que previa essa queda na arrecadação desde quando houve as mudanças na tributação do ICMS em alguns setores como o de combustível e de energia elétrica.
À época, Mendes chegou a afirmar que o Congresso estava construindo um caminho para o caos fiscal e chamou redução de “medida eleitoreira”. Segundo ele, agora as consequências já estão chegando. Especialistas projetam para o pós eleição um cenário econômico nada animador.
"O preço dos combustíveis será reajustado, otigre da inflação vai mostrar suas garras, o desemprego tende a recrudescer e, para não furar o teto de gastos, a área econômica do governo federal já recomendou cortes em áreas essenciais. 2023 não será um ano fácil", alerta um economista.