Os espertalhões sempre utilizam o nome de Deus para ganhar dinheiro e conquistar poder social e político.
Suas costumeiras pregações messiânicas de conteúdo eleitoreiro têm alvo definido e objetivo claro: sensibilizar gente humilde e roubar seu voto.
Para tanto, se comportam como falsos profetas. Sem ruborizar a cara pálida anunciam chuvas de bênçãos para quem cair no conto do vigário.
Em período eleitoral esses vigaristas da fé atuam nas redes sociais, fazem visitas domiciliares, abraçam pobres, beijam crianças da periferia e vendem a ilusão de que uma vez eleitos o sonho da felicidade definitiva e permanente será realizado. Claro, o deles!
É evidente que todo e qualquer religioso, independente da denominação a que faz parte, tem o mais amplo e inquestionável direito de concorrer ao cargo eletivo que pretenda. Mas usar o nome de Deus para tonificar sua campanha eleitoral aí já abusar da boa-fé e da religiosidade de pessoas humildes.
Já dizia um sábio que quem sempre diz “Deus te pague é porque não gosta de pagar conta por geneticamente caloteiro”.