O candidato a prefeito de Tangará da Serra, Chico Clemente (PSD), nem chegou a derreter nas pesquisas. Na verdade, ele não foi além dos três dígitos (5,75) apontados pelo levantamento de tendência de voto realizado pelo Diário da Serra.
Desde a divulgação desta pesquisa, que mostrou Vander Masson (PSDB) com 58% da preferência do eleitor, uma atmosfera de fim de festa tomou conta do comitê de Clemente, causou debanda em larga escala e expos a inconsistência de sua candidatura e o desacerto de seu marketing de campanha eleitoral.
Nos primeiros programas eleitorais na TV, Chico se apresentou como “o bom de serviço”. Para justificar o mote de campanha, mostrou quase todas as obras realizadas pela gestão Junqueira e de maneira capciosa tentou se passar como pai da criança.
As mesmas obras foram mostradas no programa do candidato Wesley Torres (MDB), que é apoiado pelo prefeito Fábio. Sem citar nome, Junqueira deu um chega pra lá em Chico: “tem candidato pegando carona nas obras que realizamos em nossa gestão”.
A estratégia de Chico não funcionou. Aliás, virou motivo para chacotas. Um internauta foi além e afirmou que Clemente estaria usurpando as obras do prefeito Fábio.
Faltando 25 dias para as eleições, com a água na cintura e sem deslanchar nas pesquisas, seria hora de partir para o tudo ou nada? No último programa eleitoral exibido na TV, Clemente deixa de lado as propostas de governo e dispara flechadas no líder nas pesquisas. Ele critica a proposta de união defendida pelo candidato Vander Masson e deixa transparecer nervosismo em sua fala.
Até aqui, a equipe de marketing de Chico chutou fora do gol. Se continuar assim, o próximo passo pode resultar em gol contra.
A população espera propostas e alternativas para impulsionar o crescimento de Tangará da Serra. Críticas e ofensas pessoais são estratégias de velhos políticos.